O bar Chama Maré teve seu início
em abril de 2006 quando Josélio e Ana Borges (figura 2) acreditaram que a
amizade e um belo pôr do sol poderiam transformar um lugar desacreditado em um
ponto de encontro para a diversão. Percebendo
um potencial que passava despercebido ao olhar de todos, incluindo aí os
produtores de festas da cidade, Josélio<joselio.alves.5>
arrendou o espaço do antigo Barroso para ser um bar <cnpjbrasil> com atrações culturais.
Fonte: acervo pessoal de
Josélio Alves.
Nota: espaço arrendado por Josélio.
Nota: espaço arrendado por Josélio.
Ele e sua então companheira Ana Borges,
conhecida artista local <anajacira.borgsoliveira>,
batizaram o bar de Chama Maré. Na época conviviam com muitos amigos
que, desde o início, apoiaram essa iniciativa única. Estas pessoas são ainda
hoje testemunhas deste acontecimento, que envolve dificuldades e alegrias em
uma perspectiva de espontaneidade e espírito coletivo. O nascimento desta ideia
tem data, a saber: 13 de abril de 2006.
Figura 2-Josélio e Ana Borges
Fonte: acervo pessoal de
Josélio Alves.
Nota: foto tirada em 2006.
Nota: foto tirada em 2006.
Sendo forte a ligação do casal
com a arte, o local também se tornou um espaço cultural. Dentre os artistas que
frequentaram o Chama maré, podemos citar a desenhista Dedê Paiva, responsável
pela logomarca do simpático caranguejo.
Fonte: acervo pessoal de Josélio.
Nota: produzida pela desenhista Dedê Paiva.
Figura 4-Calendario do Chama Maré
Fonte:Acervo pessoal de Josélio.
Nota: imagem nunca antes vinculada, produzida pela desenhista Dedê Paiva.
Nota: produzida pela desenhista Dedê Paiva.
Figura 4-Calendario do Chama Maré
Fonte:Acervo pessoal de Josélio.
Nota: imagem nunca antes vinculada, produzida pela desenhista Dedê Paiva.
Inicialmente, o bar foi marcado por
eventos menos badalados, dentre eles aniversários de amigos, como o de Raquel
Noronha<raquel.noronha.12>(figura 5) e de Fayad. Ainda podemos citar a Copa de 2006,
sempre em clima de muita amizade, descontração e música boa.
Fonte: acervo pessoal de
Josélio
Nota: destaque para Ana borges segurando João, ao lado da aniversariante Raquel Noronha, Vandico e Sibica, ao lado da panela, além de Marivaldo no banco e Zé Rui à esquerda.
Nota: destaque para Ana borges segurando João, ao lado da aniversariante Raquel Noronha, Vandico e Sibica, ao lado da panela, além de Marivaldo no banco e Zé Rui à esquerda.
Nos tempos em que não se tinha facebook
ou whatsapp, os registros eram feitos nos falecidos Orkut, Flogão e MSN Messenger
e, ainda se pode conferir alguns registros <chama maré>.
Para aqueles que não conheceram o
espaço na época, o pôr do sol à beira mar, embalado pelo som do Tambor de
Crioula (figura 6), dava início a um espetáculo iluminado pela fogueira (Figura 7),
com telão entre os coqueiros, mesa de caricatura promovida por desenhistas, tais
como Jonilson Bruzaca e Helio Tatoo (figura 8). A
ideia inovadora de misturar Tambor de Crioula e reggae, à beira da praia, caracterizava o início da noite, uma mistura perfeita que associava o ambiente
de festa, inclusive com bandas ao vivo e discotecagens com muito roots, à
amplitude da paisagem praiana. Desta
forma as pessoas transitavam em climas variados, desde o intimismo da fogueira
até a intimidade da dança. Não podemos deixar de citar o caldo de feijão que
Josélio distribuía gratuitamente ao final das noitadas, em clima de
confraternização. Este tipo de clima não surge de uma relação puramente
comercial, ela faz parte do que se pode chamar de “fenômeno Chama Maré”.
Figura 6 - pôr do sol e Tambor de
Crioula no "Chama".
Fonte: acervo pessoal de
Josélio.
Nota: assim se iniciava a noite no chama maré.
Figura 7-Tambor do Chama Maré
Fonte: acervos pessoal de
Josélio.
Nota: depois que a noite entrava, o tambor continuava. Destaque para a animação. Podemos ver Cesar Nascimento ao Tambor.
Nota: depois que a noite entrava, o tambor continuava. Destaque para a animação. Podemos ver Cesar Nascimento ao Tambor.
Figura 8-Desenhistas e Delicias.
Fonte: acervo pessoal
Josélio Alves.
Nota: saudade.
Nota: saudade.
Ao fazer um estudo sobre o reggae em São Luís, nos deparamos com um dissertação intitulada "QUE REGGAE É ESSE QUE JAMAICANIZOU A
“ATENAS BRASILEIRA”?", da autora KARLA CRISTINA FERRO FREIRE. Neste trabalho é dito
sobre o Chama Maré (p. 136):
[...]O
bar é todo decorado com luzes roxas, desenhos fosforescentes de estrelas nas
colunas pretas da parte coberta [...]
Veja que essa descrição não
corresponde ao chama maré como foi concebido (figura 9). De alguma maneira, o
passado do chama maré parece estar sendo reinventado, como pode ser encontrado
na pagina 3 do artigo intitulado O REGGAE COMO INSTRUMENTO POLÍTICO NA CULTURA
MARANHENSE por Mieko Damasceno Wada, Podemos
encontrar um trecho :
[...] Uma
casa de festa especializada no ritmo, a Chama Maré, antes denominada Espaço
Cultural África[...]
Figura 9-Chegado e a noite no "Chama".
Fonte: acervo pessoal
Josélio.
nota: Ainda destacamos nesta foto, o Cazumbá, o painel pintado por Ana Borges, além de Josy de Jah.
nota: Ainda destacamos nesta foto, o Cazumbá, o painel pintado por Ana Borges, além de Josy de Jah.
Vejam
que o bar não inicia com o nome espaço cultural África e sim Chama Maré (figura 10), dado
por Ana Borges e, obviamente, aprovado por todos.
Figura 10-Primeira fachada do Chama Maré.
Fonte: acervo de Joséio
Alves.
Nota: a proposta inicial de 2006 sempre foi que o bar se chamaria Chama Maré.
Nota: a proposta inicial de 2006 sempre foi que o bar se chamaria Chama Maré.
Mais uma informação incorreta, que anda rolando por ai, é a idade do bar. Usaremos uma matemática simples:
Considerando
que a ideia foi concebida no primeiro semestre, o bar possui 9 anos de idade.
Um fato curioso é que em 2009, o bar comemorou corretamente seus 3 anos <aniversario2006> porém, em 2012, o bar completou 8 anos? <aniversario2012>. Acho que estão levando a sério demais essa história de túnel
do tempo.
A principal
motivação deste texto vem do blog do Gilberto Leda <gilbertoleda>.
Lá, dona Clea é colocada como idealizadora do chama Maré , o que é imediatamente e corretamente questionado
por Ademar Danilo, que talvez no calor dos fatos escreve em caixa alta: EU
CRIEI O CHAMA MARÉ. Isso não é verdade: Ademar entrou no Chama maré a convite de Ana que o conhece desde a juventude e por sugestão de Josélio (Josélio teve
a idéia de convidar Ademar). No mesmo blog, Ademar trata de corrigir em parte o
que disse, citando Josélio como idealizador do Chama maré . Ainda no mesmo blog,
é dito por Ademar: “No início eu era locatário, depois ela me convidou pra, em
vez de alugar, sermos sócios” isso não corresponde exatamente ao início. No início,
Josélio era o arrendatário, Dona Clea a Proprietária e Ademar DJ e promotor.
Você pode comprovar isso lendo a página 405 do documento <radaroficial>,
onde Ademar não é mencionado como locatário, e sim Josélio.
Voltando à história do bar, ele teve uma nova estreia que aconteceu em setembro (por esse motivo o bar tinha duas
datas de aniversário). A estreia foi considerada um sucesso e, como previu Alexandra Abreu <Alexandra Abreu>:
"Quem não foi perdeu..........
A festa que rolou no dia 10/09
foi de arrebentar. Valeu Josélio e te digo com toda sinceridade, meu nego, vai
pegar. Um ambiente agradável, gente amiga, de primeira qualidade. Conte comigo,
se puder ajudar."
O sucesso do lugar era garantido.
Um fato interessante também no “scrap” de Alexandra é que ele é um dos poucos
documentos da internet que faz justiça a um dos Legítimos criadores do Chama maré,
Josélio. Em apenas mais um tópico da comunidade se encontra novamente seu nome.
Um fato que já sabemos é que nem sempre as pessoas que trabalham atrás das
cortinas tem o seu mérito reconhecido.
No dia 10/09/2006, o Bar já contava
com Ademar Danilo (figura 11) no "comando das picapes". À época, Ademar apresentava um
programa de TV e sempre fazia a promoção dos eventos do local. A divulgação em
mídias tradicionais (TV e Jornais), somada à forte divulgação nas crescentes mídias digitais
(Orkut, flogão, kamaleao, Netiar e sites de relacionamento e de notícias)
colocaram rapidamente o chama maré no topo, fazendo frente até mesmo ao "super"
tradicional bar do Nelson. Além da discotecagem da equipe África Brasil Caribe,
o primeiro ano do Bar foi marcado por shows de bandas como:
Banda Legenda, General Kwait, Sou Soul ( pedido feito por Cris Monteiro Produção & Assessoria e atendido por Josélio na figura de * CHAMA MARÉ * Espaço Cultural), Radiola FM Pérola Negra, Banda Regueira, Xaxados e Perdidos, Três Reis Magros, Tiquira Blues, Casca de Banana, Nego Ka'apor, Celia Sampaio, Costelo, Juba de Leão e outros...
Ainda tínhamos as apresentações de Tambor
de Crioula e alguns eventos de Blues (nos dias menos movimentados era possível
jogar uma sinuca). Por mais que o bar tenha tipo uma ascensão meteórica, ele
chegou ao fim pouco mais de um ano depois (o chama maré fechou em 14 de setembro de 2007), dando lugar ao Espaço Cultural África, uma iniciativa de
Ademar. Muitos temiam que o bar perdesse as origens, porém apenas o Tambor de Crioula saiu ( felizmente, hoje temos o Centro Cultural Mestre Amaral) de sua
programação, o reggae ficou. Devido a
problemas financeiros da época de sua administração, uma dívida restante levou
Josélio a permitir que dona Cleia utilizasse o nome Chama aré, o que foi feito
em parceria com Ademar, que formatou o bar a seu modo até que o próprio Ademar
anunciou mais uma vez o fim do Chama Maré.
É próprio de nosso tempo misturar ficção a fatos ocorridos. O que aqui foi apresentado comprova esta tendência, pois refere-se à tessitura de uma trama que envolve elementos do coletivo, fatos reais e dados construídos subjetivamente por algumas pessoas, com o intuito de refazer a realidade ao seu bel prazer e se apropriar de uma idealização que se consumou a partir de construção coletiva. Trata-se da idealização, construção, divulgação e comercialização de uma proposta que todos conhecemos por Bar Chama Maré. A memória é uma construção, mas não uma invenção. E como a verdadeira história do Chama Maré precisa ser lembrada, aqui estamos para apresentar fatos que alguns insistem em ignorar. A verdade tem que ser dita, e sem desmerecer a história de ninguém: A proprietária do espaço é dona Cléia, Ademar Danilo, DJ e promotor, trabalhou duro por anos naquele lugar mas a criação e idealização é de Josélio e Ana Borges.
Agradecimentos: Ana Borges, Luisa, Fred, Sophia, João Kais, Seu Raimundo, Dona Neusa, Marisa Borges, Eduardo Borges, Ricardo Borges, Irlanda, Zezé, Gleidson, Fernando Cabeleira, Luis(Barrabás), Mumuca, Pedro Rosa(Pedrinho Negativo), Dedê Paiva, Marilda, Flávia Moura, Raquel Noronha, Flávio, Lú, Chiquinho, Anderson(facção), Maguila, Cassiano, Mário Colômbia, Aline, Kátia Dias, Safira, Patricia Medeiros, Marcio Vasconcelos, Ronaldo, Maguelo, Cristian, Ozônio, Beto Piovacari, Beto Ehongue, Chico Nô, Toto Sampaio, Gatinho, Hugo, Caco, Fadinha, Ronilma, Camila Reis, Valquiria Viegas, Rosália, Isis Rost, Karen, Danilo, Gabriel, Fusca, Luise, Rogério, Helio Tatoo, Ari (Alcântara), Graci Roots, Dona Cleia, Ademar Danilo, Neto Myller, Nega Glicia, Rato, Raquel, Regina, Junior Marita, Zé Rui, Marivaldo, Margô, Givago, Jair, Dudu, Cládio Vasconcelos, Gutemberg, Rui, Sibica, Vandico, Michelle, Mônica , Diana, Sandra, Paulo Sosha, Karine, Sami, Tami, Marco Aurélio, Wilker, Rai, Isa, Sotero, Casal do São Francisco de todo Domingo, Lenny kravitz, Japona, Nho Rafa, Netão, Dati Bezerra, Henrique, Keila Santana, Cris Santana, Nilton Almeida, Divíno, Eraldo Cardoso, Carlos Lourenço, Chico Maranhão, Aderson, Giselle, Irinaldo, Soraya, Cilde Trindade, Baé, Áurea, Bruno do Box, Herique Murad, Caroline Lucas, Marcelo Brito, Herika, Andreia, Rose Coreira, Thuum, Danira, Dona Cleonice, Saci Teleleu, Beti Costa, Pedro Sobrinho , Carla Coreira, Didã, China, Robson Miguês, Rui Andrade, Marcia Torres, Bruno Gueiros, Dayane Pereira, Luciano Nascimento, Romana Maria, Zé Filho, Philipe Israel, Ana Barroso, Nei Saci Capoeira, Joaquim zion, Gisele Bahia, Nelsinho Brito, Cesar Nascimento, José Varela, Gleik, Ivan Madeira, Netos de Nanã, Aziz Junior Nascimento, Alessando Carvalho, Jorge Luis Santos, Claudio Costa, Garrone, Santa Cruz, Célia Sampaio, Marquinho Odeledenã, Paulinho Akomabu, Kit e muitos Outros.
Figura 11-Ademar Danilo e Neto Myller.
Fonte: acervo de Josélio.
Nota:Ademar Danilo e Neto Myller se preparam para esquentar a noite no Chama Maré.
Figura 12-Noitada no Chama maré.
fonte: acervo pessoal de Josélio.
nota: Ao final da noite ainda tínhamos o caldo de feijão de Josélio.
Fonte: acervo de Josélio.
Nota:Ademar Danilo e Neto Myller se preparam para esquentar a noite no Chama Maré.
Figura 12-Noitada no Chama maré.
nota: Ao final da noite ainda tínhamos o caldo de feijão de Josélio.
Banda Legenda, General Kwait, Sou Soul ( pedido feito por Cris Monteiro Produção & Assessoria e atendido por Josélio na figura de * CHAMA MARÉ * Espaço Cultural), Radiola FM Pérola Negra, Banda Regueira, Xaxados e Perdidos, Três Reis Magros, Tiquira Blues, Casca de Banana, Nego Ka'apor, Celia Sampaio, Costelo, Juba de Leão e outros...
Figura 13-Algumas Bandas
fonte:acervo pessoal de Josélio.
nota: temos a banda Legenda no canto superior esquerdo, e no sentido horário as bandas Xaxados e perdidos, Tiquira blues e Sou Soul.
nota: temos a banda Legenda no canto superior esquerdo, e no sentido horário as bandas Xaxados e perdidos, Tiquira blues e Sou Soul.
É próprio de nosso tempo misturar ficção a fatos ocorridos. O que aqui foi apresentado comprova esta tendência, pois refere-se à tessitura de uma trama que envolve elementos do coletivo, fatos reais e dados construídos subjetivamente por algumas pessoas, com o intuito de refazer a realidade ao seu bel prazer e se apropriar de uma idealização que se consumou a partir de construção coletiva. Trata-se da idealização, construção, divulgação e comercialização de uma proposta que todos conhecemos por Bar Chama Maré. A memória é uma construção, mas não uma invenção. E como a verdadeira história do Chama Maré precisa ser lembrada, aqui estamos para apresentar fatos que alguns insistem em ignorar. A verdade tem que ser dita, e sem desmerecer a história de ninguém: A proprietária do espaço é dona Cléia, Ademar Danilo, DJ e promotor, trabalhou duro por anos naquele lugar mas a criação e idealização é de Josélio e Ana Borges.
Agradecimentos: Ana Borges, Luisa, Fred, Sophia, João Kais, Seu Raimundo, Dona Neusa, Marisa Borges, Eduardo Borges, Ricardo Borges, Irlanda, Zezé, Gleidson, Fernando Cabeleira, Luis(Barrabás), Mumuca, Pedro Rosa(Pedrinho Negativo), Dedê Paiva, Marilda, Flávia Moura, Raquel Noronha, Flávio, Lú, Chiquinho, Anderson(facção), Maguila, Cassiano, Mário Colômbia, Aline, Kátia Dias, Safira, Patricia Medeiros, Marcio Vasconcelos, Ronaldo, Maguelo, Cristian, Ozônio, Beto Piovacari, Beto Ehongue, Chico Nô, Toto Sampaio, Gatinho, Hugo, Caco, Fadinha, Ronilma, Camila Reis, Valquiria Viegas, Rosália, Isis Rost, Karen, Danilo, Gabriel, Fusca, Luise, Rogério, Helio Tatoo, Ari (Alcântara), Graci Roots, Dona Cleia, Ademar Danilo, Neto Myller, Nega Glicia, Rato, Raquel, Regina, Junior Marita, Zé Rui, Marivaldo, Margô, Givago, Jair, Dudu, Cládio Vasconcelos, Gutemberg, Rui, Sibica, Vandico, Michelle, Mônica , Diana, Sandra, Paulo Sosha, Karine, Sami, Tami, Marco Aurélio, Wilker, Rai, Isa, Sotero, Casal do São Francisco de todo Domingo, Lenny kravitz, Japona, Nho Rafa, Netão, Dati Bezerra, Henrique, Keila Santana, Cris Santana, Nilton Almeida, Divíno, Eraldo Cardoso, Carlos Lourenço, Chico Maranhão, Aderson, Giselle, Irinaldo, Soraya, Cilde Trindade, Baé, Áurea, Bruno do Box, Herique Murad, Caroline Lucas, Marcelo Brito, Herika, Andreia, Rose Coreira, Thuum, Danira, Dona Cleonice, Saci Teleleu, Beti Costa, Pedro Sobrinho , Carla Coreira, Didã, China, Robson Miguês, Rui Andrade, Marcia Torres, Bruno Gueiros, Dayane Pereira, Luciano Nascimento, Romana Maria, Zé Filho, Philipe Israel, Ana Barroso, Nei Saci Capoeira, Joaquim zion, Gisele Bahia, Nelsinho Brito, Cesar Nascimento, José Varela, Gleik, Ivan Madeira, Netos de Nanã, Aziz Junior Nascimento, Alessando Carvalho, Jorge Luis Santos, Claudio Costa, Garrone, Santa Cruz, Célia Sampaio, Marquinho Odeledenã, Paulinho Akomabu, Kit e muitos Outros.